quinta-feira, 6 de março de 2014

A Lei Cidade Limpa

 A LEI CIDADE LIMPA
Tudo que é belo ou limpo atrai. Mas o conceito de belo muda de pessoa para pessoa. Depende de uma série de situações pessoais como personalidade, cultura, valores, conveniências.
E de pessoa para pessoa a arte também é polêmica. Como o grafite o é. Porque o belo atrai, mas o belo pode ser polêmico, até assustador.
E quem define como padrão o que é belo, ou aceitável, “fiscais de prefeitura”? “Prefeitos preocupados com arrecadação”?
Já temos no gene valores do que é belo. Mas quando passamos a impor o que tem que ser belo ou aceitável, a outros, passamos de admiradores a ditadores corruptos. Visto que já disseram: _ ”O poder corrompe e o poder total corrompe totalmente”.
Falando em beleza, efêmera também é uma palavra bela.
A efemeridade da vida é uma expressão muito usada para dizer que a vida é passageira, e por isso, é imperioso que cada instante seja vivido intensamente.
Para a política porém, o grafite é efêmero em sentido filosófico, ou seja, tudo que se mostra pouco relevante, pouco profundo e sem fundamento.
Mas o grafite causa medo em ditadores corruptos, assim como um revolucionário. Porque o grafite liberta as mentes, dá uma outra ótica a população. E é isso o que os imperadores não querem, que a massa seja livre assim como o grafite, assim como a arte.


sábado, 8 de fevereiro de 2014

Capela Sistina

As pessoas começam a grafitar por vários motivos. E existem vários tipos de grafite.

 Assim como na idade média em que os pintores renascentistas criaram um conceito que exagerava a perfeição corporal, muscular de seus modelos, assim hoje também o grafite procura seu conceito.

O que gostei no grafite foi a possibilidade de ampliar um desenho em uma superfície áspera com o mínimo de contato possível com a parede, isso me possibilita continuar trabalhando, porque num mundo em que o computador faz quase tudo, muita gente já teve que mudar de profissão devido a isso. Por exemplo, dentro do grafite, é possível pintar portas de aço, muro chapiscado, mas é preciso comercializar para sobreviver. 

Há algumas controvérsias quanto a se o grafite pode ou não ser comercial, porém, na própria idade média, se um pintor resolvesse não pintar uma capela, o cliente(por assim dizer), não aceitaria um não como resposta, se é que me entendem.
Não se comparando a pintores renascentistas, mas a questão é a sobrevivência.Não podemos ter uma tela rara em nossas paredes, mas essa é a vantagem do grafite. Porque se você contratar um bom profissional, ele tanto reproduz como pode criar algo surpreendente na sua parede.